Edoardo Pasero
Ela ficava ali, assim, de canto, na espreita, disfarçada, latente. E eu, menina assustada, atrás da porta, escondida. Num dia, chegou bem perto, sem rodeios, direta: — Qual é a tua, hein, garotinha mimada? — disse ela com voz atrevida. Daquele dia em diante, troquei de roupa, de marido, de trabalho. E comecei a ser feliz. Outra em mim. Deixei. E ela ficou. Minha despedida dos restos de tudo o que sobrava. E não fazia falta.
Uma nova mulher. Na realidade, acho que todos temos um "eu", que nunca encontramos. Enquanto isso, mudamos. Muito sensual seu post e ótimo. Mais atrevida você... Beijão!
ResponderExcluirousada a foto hein dona moça?
ResponderExcluiré, Ricardo, mas sempre estamos à procura, e, às vezes, econtramos ;))
ResponderExcluiracho que estou lendo muito Schopenhauer, caro/a "pontinhos":
"A ousadia é, depois da prudência, uma condição especial da nossa felicidade."
obrigada pela visita!!!
Um dia agente percebe que o medo nos faz menininhas tolas,até que se percebe a força de crescer e dar a volta por cima.
ResponderExcluiradorei aqui
carinho
Denise
e viramos meninas-mulheres :)
ResponderExcluirobrigada pela visita, Denise! seja bem-vinda ao Beco :))
Somos tantos e em tantos aspectos que é só acordar diferente que um dia veremos tudo pelo lado dito errado.
ResponderExcluirBjs moça,
Novo dogMa:
sanCiono...
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dos atos, fatos e mitos...
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