Eu não tenho medo do escuro. Posso dar dois passos, ou cem, de olhos vendados. Reconheço o perigo em outras coisas que não a ausência de luz. Não gosto de quem não enlaça mãos, de quem não toca, não afaga, não dilui o olhar no outro para morrer de amor. Tenho medo da covardia disfarçada de beleza em homens de palavras decoradas. Palavras soltas e pouco tato. Detesto. A poesia não mora nas letras, nem na forma. Vive da alma. O desconhecido é apenas um tempo onde ninguém foi. E se for tempo paralelo, para mim, está valendo.
Paralelas
Eu não tenho medo do escuro. Posso dar dois passos, ou cem, de olhos vendados. Reconheço o perigo em outras coisas que não a ausência de luz. Não gosto de quem não enlaça mãos, de quem não toca, não afaga, não dilui o olhar no outro para morrer de amor. Tenho medo da covardia disfarçada de beleza em homens de palavras decoradas. Palavras soltas e pouco tato. Detesto. A poesia não mora nas letras, nem na forma. Vive da alma. O desconhecido é apenas um tempo onde ninguém foi. E se for tempo paralelo, para mim, está valendo.
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Trilêga!
ResponderExcluirSomos dois então. Mas, paralelas não se encontram... Prá mim não vale.
ResponderExcluirabraço
Você tirou a poeira das estantes, como eu. E continua a tecer uma prosa poética das mais intrigantes. Sou teu admirador e leitor contumaz.
ResponderExcluirUm carinho sincero, Felinea.
Continuemos...
gracias, guri Valente!
ResponderExcluirnão, não se encontram, Eduardo. mas, mesmo que não se encontrem, se reconhecem. obrigada pela visita!
Germano, obrigada pelo elogio. é gratificante receber o reconhecimento de pessoas queridas e talentosas como tu és. e, sim, tirar a poeira da estante é sempre bom. até a próxima!
Olá! Estive um tempinho fora do ar, mas agora estou de volta, vi que seu blog tem melhorado muito, cada texto um melhor que o outro, abraços. Volto logo...
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