Estou grávida. Com vontade de parir. Ou, quem sabe, de partir. Por um instante. Ou para sempre. Posso estar grávida de mim, das coisas minhas, da minha vida toda. Grávida. E só. De solistência, solitude, ou solidão. Eu. Grávida dessas idéias que concebemos, sem saber muito bem quando, ou como, e que, tal hora, precisamos mostrar ao mundo. De algum jeito. Às claras. Ou em pausas. Mas, sim, grávida. De tudo o que eu ainda guardo em mim. A sete chaves, aos nove meses, e em três ou quatro vidas. Grávida. De gravidez ou de força de gravidade. Gravitacional. Tanto faz. Importa é que eu suporte a dor pelo gosto da criação. Basta é que se complete o ciclo. Em luas, ritos, ou poesia. Outra vez nasce, em mim, a vida.
Vixe ...nesse sentido já estou parindo!!! kkk
ResponderExcluirAdorei o texto!!
Talvez toda partida seja mesmo uma gravidez, ou o seu maior indício.
ResponderExcluirBela imagem concebida, Felinea.
Um carinho.
Continuemos...
Felinea,
ResponderExcluirestá na hora de parir!
com seu comentário fico só sorriso, como o gato de Alice!
;)
L.
caro Coelho, sempre é tempo de parir a vida.
ResponderExcluirobrigada pelo carinho :)