Não gosto de algumas coisas. Poucas, não muitas, me desagradam. Mas, dentre elas, eu não gosto é das contradições. Prefiro os lábios colados em beijos que dispensam detalhes. Sem recortes ou entremeios. Detesto os vãos ou as frestas. De nada me servem. Só mostram partes de um todo que não reflete tudo o que envolve. E não gosto também de dúvidas. De passos estreitos ou de frases perfeitas que acomodam situações. Sou gata de rua. Escaldada. E não me faço inteira se não me sentir segura. Posso sumir por um dia. Ou a vida inteira. Nada me prende se não for puro sentido, poesia, movimento. Fico com Maiakovski em todas as linhas. Ontem passou. Hoje sou toda coração. Me chamam, por vezes, de medo, fuga, disfarce. Que definam. Limitem, se assim quiserem. A menina boba que chora. Le fabuleux destin.
Fabuloso destino se este for o que realmente somos. O filme de nossa vida; nós, os diretores.
ResponderExcluirUm carinho, Dani.
Sigamos...
um talento.
ResponderExcluirbons textos, alma linda.
saudades danizinha!
viver o que somos é a cena mais difícil, e mais gratificante, da vida que escolhemos como nossa.
ResponderExcluirseguimos, querido Germano.
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Cáh, ter a leveza das tuas palavras aqui alegra a minha alma.
beijo grande, menina doce :)
Sublime...!
ResponderExcluirDoce beijo
Fico com Hilda Hist.
ResponderExcluirficas bem acompanhado, caro Coelho! ;)
ResponderExcluirProfeta, obrigada pela gentileza do sublime.
abraços aos dois.
Nossa, gostei mesmo! Escrita cheia de energia e de vigor! Nada de palavras mofadas, pálidas... Falta tempo para ler tudo, mas a cada postagem uma surpresa (e por que não um choque?). Chegaremos lá... Legal conhecer o teu blog!
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