
Inevitável, hoje, depois de ouvir que eu, supostamente, tenho coração de pedra, não lembrar esse trecho de Coração Selvagem, do Belchior: "Mas quando você me amar, me abrace e me beije bem devagar, que é para eu ter tempo, tempo de me apaixonar". O tempo, para os assumidamente insaciáveis como eu, sempre é pouco. E é precioso. Por isso eu não gosto das coisas aos pedaços. Gosto do inteiro. "O infinito de um momento rápido", como na canção da Zélia Duncan, não me sustenta. Para alguns é defeito, bem sei, mas é o meu jeito. Ambição? Avidez? Nunca me preocupei em descobrir. Mas para mim tem que ser assim. Com todo o tempo do mundo, e sentindo tudo. Não tem segredo. Meu coração não é de pedra, ele é de nuvem. É livre e é infinitamente lindo.
Belchior... Z. Duncan... corações de nuvem... :)
ResponderExcluirComplemento com Nando Reis...
"Espatódea
Gineceu
Cor de pólen
Sol do dia
Nuvem branca
Sem sardas"
Ah se todos tivessem corações de nuvens brancas... e se tiverem sardas, ahhhh melhor ainda!!!
bom final de semana!
impossível não ter um final de semana maravilhoso com estas doces palavras.
ResponderExcluirum encanto.
obrigada!