Encanto impresso



Gabriel Perissé publicou um artigo muito bonito no Observatório da Imprensa de 02/10. Segue um trecho:

Escrever no jornal, dizia Manuel Bandeira, é como escrever na areia, lembrando-se talvez dos poemas que padre Anchieta produzia. As ondas do tempo vêm e arrastam para o esquecimento aquilo que foi publicado e distribuído. Há os arquivos institucionais e os pessoais, mas limitados, ou de difícil acesso.

Escrever em blogs, sites e assemelhados é como escrever no ar – os ventos virtuais levam nossas palavras para longe, pelas infovias elas voam, viajam, vicejam em outras telas. Contudo, não são eternas, podem desaparecer do dia para a noite. E por isso, a necessidade do livro, do velho livro de papel, que multiplica de modo palpável frases e idéias.


Livros me fascinam. Assim sempre foi, desde pequena. A palavra é bela. Forma. Pura. Rabiscada ou impressa no papel. Pensamento que viaja solto nas frases perfeitas ou (in)sensatas do autor. Ah, quem me dera estar entre o encanto dos livros todos os segundos do meu dia.

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Entre ipês e jacarandás, a Feira do Livro deste ano está quase começando. Delicie-se! :)

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