Libertino Wilmot

Prólogo do drama inglês 'O Libertino', dirigido por Laurence Dunmore: "vocês não vão gostar de mim". Palavras de Johnny Depp, interpretando um escritor hedonista do século 17. Sei... Difícil, pelo menos para o público feminino, dizer que não vai gostar. Mas, opinião de quem viu o filme duas vezes: é provável que muitos não gostem mesmo. Uma pena porque, além da interpretação bacana de Depp e incomparável de John Malkovich nos papéis principais, a trama torna-se mais do que envolvente ao retratar a vida conturbada e apaixonante do boêmio e libertino escritor John Wilmot. Doses de poesia intensa e sem pudor, que a muitos pode ofender e a alguns, apaixonar. Relembrando: eu gosto de drama. É fato. Por isso não me incomodam as cenas que a alguns possam parecer exageradas. Mas se drama, definitivamente, não for o seu forte, saia da sala no começo do filme. E nem pense em entrar nos últimos trinta minutos antes do término. ;)

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Para saber mais: Britânico, Wilmot conhecia em profundidade o latim, o grego, o francês e o italiano. Aos 14 anos, no ano de 1661, recebeu o título de Master of Arts do Wadham College (Universidade de Oxford). Depois foi para a França e a Itália. Na Europa continental se tornou um intelectual carismático e prestigiado pela alta sociedade. Sua vida, embora breve, teve passagens tumultuadas: combateu a Marinha holandesa, envolveu-se em homicídio, escândalos sexuais, alcoolismo, charlatanismo e exercício ilegal da medicina. Na casa dos trinta, já com a saúde em franco declínio por conta de sífilis, alcolismo e depressão, dita suas memórias ao sacerdote Gilbert Burnet, onde registra seu remorso pela vida inócua e renuncia ao ateísmo. Suas poesias hoje são sucesso de crítica. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Wilmot. Site: http://www.olibertino.com.br/.

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