Quase

Henri Cartier-Bresson, 1975


Poetizada. De novo. Pelo mesmo olhar. Por um mesmo encanto. Fascinada. De fascínio. Por tempo indeterminado. Porque algumas coisas não precisam de tempo. Precisam, quem sabe, de um quase. E se nesse quase-espaço houver o tempo de um abraço, que ele cubra qualquer saudade. Em um enlace de olhares e silêncios. Um quase-ficar, sem querer partir. Um quase-não-querer, que de tanto bem-querer, permanece em mim.

4 comentários:

  1. LIndo, terno, poético.
    Um poema quase romance.

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  2. um quase-romance em um poema.

    e vamos indo! porque na vida real só o quase não basta. :))

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  3. poema-quase-romance,
    prosa poética, poema em prosa...
    não importa. é lindo!

    tens um fluir de palavra/ritmo/sentido
    mui delicioso Felínea-Daniele.

    citando Leminski:
    "...não fosse isso e era menos
    não fosse tanto e era quase."

    parabe(i)n(jo)s !

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  4. bah, alexandre, o leminski me entenderia! :))

    obrigada, de coração, pela visita.

    beijos felizes!

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palavras são apenas palavras,
movimentam o mundo desde
sempre, mas nem todos sabem.