
Talvez eu tenha cansado de escrever coisas bonitas. Cansada. É a palavra certa. Ou, quem sabe, eu tenha mais poesia em mim do que deveria. Coisas da vida, que, ávida, não me dá trégua. Posso perguntar que horas são? Ou já é tarde para os sonhos de hoje? Ah, sim, acordar para a vida! Quem comanda isso? Posso subir no trem das onze e não voltar mais. E, quem dera, esquecer o amor, os olhos de mar, e a saudade de tudo. Pode, também, tudo mudar, e eu querer voltar. E pode, ainda, ser tarde. Demais. Para mim. Ou talvez não seja. O fim. Finalmente em tempos de tempos outros. E bonitos. Você me pega no colo? De verdade? Me abraça e me diz, baixinho, que eu sou uma menina que chora? Ou melhor: uma menina bonita que chora? Já é quase março e eu preciso inventar um samba. Ou um amor. Mas me disseram, dia desses, que os amores inventados são complicados. De inventos não se vive um amor. Inventando, se vive correndo dele. Feito: prefiro um samba.
é mais tarde
ResponderExcluirque supões...
(h. hilst)
gostei daqui..
e, tarde, sempre é tempo?
ResponderExcluirtambém gostei de lá. do teu blog.
obrigada pela visita e pelo comentário.
:)
Tô dizendo... Estofo, muito estofo... :)
ResponderExcluirai, esse tal de estofo!!!
ResponderExcluirbeijocas, Luís! :)