Gostos

Bogna Kuczerawy


Eu gosto da troca, do toque, e da mágica que há nos encontros. Não me interesso por maledicência, coisas sem graça, sem verbo, sem sentimento. Eu gosto do coração na boca. Dos cinco sentidos; e se houver outros eu gosto mais. Gosto dos mistérios, e não dos segredos. Gosto de gozar a vida. Em suavidade, movimento, sorriso e lágrima sincera. Eu gosto do olhar direto, do desejo liberto e do amar sem limites quando o limite é o amar. Eu gosto dos tipos sinceros, despidos das dores de outros amores. Eu gosto que me levem, leve, a caminhar nas estrelas. Eu gosto das invenções, inovações, dos enredos e dos suspiros apaixonados. Até de algumas confusões eu gosto. Das confusões de malícias, delícias e outros prazeres. Gosto das tempestades. E gosto das saudades que vêm. Gosto dos beijos delirantes, das palavras errantes, emocionadas. Gosto dos acasos bonitos e não dos descasos disfarçados. Gosto de tudo o que me faz bem. Gosto daquilo que me tem. Toda. E, de todo modo, eu ainda gosto muito de você.

4 comentários:

  1. Eu gosto das inúmeras sensações que suas palavras causam.
    É doce vir aqui.

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  2. gostei do texto minha querida...escreves muito bem! Se tem um ragathazzo enamorato ele deve te preencher(não necessáriamente no ambito carnal da coisa). Caso não tenhas bem...desejo que a sorte e o destino a ajudem! se não for incomodo poderia ler/comentar no meu blog?

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  3. Iza, flor bonita, doce são as tuas palavras. e o teu blog também está lindo :)

    Balth, obrigada pela visita. teu comentário sobre destino, sorte, amor, me lembrou o Fito :)

    "la sabiduría llega cuando no nos sirve para nada
    no se puede evitar
    y todo lo que pasa conviene
    son las reglas del destino, son las reglas del amar

    [...]

    pero al fin, si es amor, cruzará huracanes y tormentas
    pero al fin, si es amor, beberemos solo su belleza."

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palavras são apenas palavras,
movimentam o mundo desde
sempre, mas nem todos sabem.