A Maioridade dos Simpsons

Como eu não assisti a esse, segue o comentário de quem viu...
Fala amigo! ;)

A Maioridade dos Simpsons
Pedro Calil

No ar há dezoito temporadas, a animação da família mais famosa de Springfield celebra sua maioridade com um longa metragem, Simpsons – O Filme. A receita do idealizador, Matt Groening, deu conta dos noventa minutos. Embora trate-se de um desenho, não se pode dizer que ele é fácil. O humor perspicaz proposto por Groening é dirigido a uma platéia inteligente e atenta. E mesmo neste caso, a impressão que fica é a de que no formato de cinema às vezes há perda de ritmo, mas isso fica longe de balançar a bem-intencionada idéia. Na história, Homer, habitualmente egoísta, traz um porquinho para dividir o lar com a família. Os dejetos do animal são acumulados num cilindro metálico, instalado no pátio da casa. Para livrar-se da sujeira, o pai não hesita, e lança o silo ao lago de Springfield, causando a maior catástrofe ambiental já experienciada pela cidade, que é isolada pela autoridade sanitária com uma cúpula de vidro blindado. Homer tem de reconquistar os laços com a família e salvar a comunidade do pior, a implosão já autorizada pelo governo. Enredo à parte, os Simpsons mantêm com fidelidade os traços individuais de personalidade que os fizeram adoráveis ao longo desses dezoito anos. A crítica ácida ao modelo americano e à sociedade atual permeia o longa, que não poupa de provocações temas como política, religião e a consciência ambiental, centro das atenções. Um presente maneiro para os fãs da bonecada amarela.

Simpsons – O Filme
Produzido por James L. Brooks, Matt Groening e Al Jean.

2 comentários:

  1. Se a humanidade tem jeito?
    A existência de críticos do "American way of life" e de tudo que o cerca é uma prova de quem nem tudo está perdido.
    A esperança é a última que morre...

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  2. claudia:

    embora o texto não seja de minha autoria, comento em agradecimento a tua visita ao blog.

    enquanto existirem críticos, e não só críticos, mas ativistas ligados a movimentos que tornem, ao menos um tanto, possível a efetividade da solidariedade coletiva e da justiça social, poderemos acreditar que, não a humanidade, mas os seus problemas, têm jeito sim. ;)

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sempre, mas nem todos sabem.