Pessoal

Pollock, 1952.

Eu acho [mesmo] que as pessoas feitas de poesia são exageradas. E que bom! Porque não me agradam aquelas que vivem do insensato comedido. Me atraem mais as de alma sincera, que não esperam o tempo certo para dar um passo. Ou um abraço. Gosto das pessoas que fazem laços. De fita. Ou de fato. Enlaces. Em suspenses de savoir-faire. Em cores. Diversas. A mim embriagam as pessoas com palavras perdidas em beijos de lua. Em encontros intermináveis. De noite e de dia. Em tudo. No todo. Me envolvem as pessoas das palavras que beijam, que afagam, que cuidam. Das palavras com gosto doce de baunilha e cor de água-marinha. Dos versos que me entorpecem. Em metáforas que me acolhem. No embalo do colo das rimas. Das cantigas. Dos sentidos. Essas pessoas me são caras. São raras. E são parte de mim.

De M. para T.
E com tea for two.

6 comentários:

  1. Vc, de fato, é uma romântica por convicção.

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  2. Gostosa prosa; honesta e ritmada.

    Apareça no Cinco Espinhos.

    Ah... braços!

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  3. Sobretudo os contornos da vida by Pollock!

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  4. a felina, nas palavras do coelho: romântica.

    sempre. e sem antídoto.

    em graças pelo carinho de todos. obrigada! :))

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palavras são apenas palavras,
movimentam o mundo desde
sempre, mas nem todos sabem.