O tempo do amor


Sim, eu sou toda poesia. Em métrica um tanto distraída, talvez. Quem sabe porque, como nas palavras do Leminski, distraída eu esteja salva. Mas sou também poeta. E não ouse dizer o contrário. Parece até que fui feita de açúcar [!]. Quiçá a menina das sobrancelhas desenhadas, como se fosse em pincel, tenha ficado menina para sempre. E, por isso, doce. Ou talvez tenha aprendido, nas lições da infância, que as coisas são mais bonitas se forem leves.

"...o maior deles, porém, é o amor.” I Co 13. 4, 7, 13

Meus pais completaram cinquenta anos de casamento há poucos dias. E quis o acaso do encontro dos dois que hoje eu estivesse aqui. Dizem eles, os meus pais, que eu sou doce em tudo. Bem, pais são suspeitos... Então, provavelmente, eu não seja em tudo. Ou seja pouco. Ou nem seja. Mas neste post vou tomar a definição como verdade absoluta. Afinal, estas palavras são para eles. E espero que sejam todas elas doces.


Amo vocês dois de maneira tão igual e bonita que não preciso explicar. Um amar tão grande que não cabe num verbo só. Basta sentir. Como se sente tudo o que é verdadeiro.



:)) amor não se conta em tempo, mas em atos: cumplicidade, respeito e carinho.

2 comentários:

  1. Muito legal a homenagem, mais que merecida, afinal... 50 anos! Com certeza muito mel e pouco fel. Forte abraço e beijo, né?

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  2. o mel, que vem do néctar, que vem...

    ...das flores! :)

    beijocas, querido!

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palavras são apenas palavras,
movimentam o mundo desde
sempre, mas nem todos sabem.