Amor?


O amor? Sei que cada amor tem uma cor. E o meu, certo, deve ser lilás. Com desejo de traços em outra cor. Mas isso é conversa para outra hora. Cor de amor. De amor sem medo, sem segredo, com malícia, mistério, carícia. E sei que cada beijo tem também uma cor. O amor tem cor de caramelo? Ou de madrugada fria? Um amor, humor, que acalenta? Ou um amor humano, natural, substantivo? Amor de todas as estações, porque a gente pode deixar o verão para mais tarde. Amor de canções, de maçãs, de beijos roubados. Amor que pode ser de romã, numa cabana, com lua cheia, ou amor de lua. Amor a dois. Amor com voz, com tez, com tudo o que se tiver que sentir. Em um segundo, e, se eu puder escolher, por toda a vida. Amor-amor, quando eu te encontrar, por favor, que seja de qualquer maneira. E pode ser em frente ao mar, bem devagar. Com nascer e pôr-do-sol. Com beijo de cinema, sorriso de criança, coração disparado e olho fechado para ver a alma. De flor em flor, te canto, amor, e um dia te encontro. Amor-amor.

Adaptado de "Qual a cor do amor?" (Cazuza)/"Deixa o verão pra mais tarde" (Los Hermanos)/"Brasileiramente linda" (Belchior)/"Amor meu grande amor" (Barão Vermelho).


Para quem perguntou o que eu penso sobre o amor. Tá aí.

Para quem quer sentir... Ouvir "Leo e Bia", do Oswaldo Montenegro, é um bom começo. ;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

palavras são apenas palavras,
movimentam o mundo desde
sempre, mas nem todos sabem.