Estrelas de céu e mar
Das fadas

"E nessa noite Oriana, em vez de ir visitar o Poeta, encheu a margem do rio com pirilampos e fogos-fátuos e passou a noite a ver-se na água. Foi uma noite maravilhosa. Parecia uma festa extraordinária e fantástica no meio do silêncio e da escuridão da floresta. Os fogos-fátuos e os pirilampos eram iguais a estrelas pequeninas e Oriana via-se na água rodeada de luzes, de chamas e de sombras, com os seus olhos brilhantes, os seus cabelos luminosos, a sua coroa de lírios e as suas asas transparentes. E daí em diante nunca mais foi ver o Poeta."
[Sophia de Mello Breyner]::::
Porque as fadas, e acho que só elas, conseguem transformar tristeza em poesia.
Acontece que...
:::::::: A garota do copo d´água. Quiet and lovely.
De lua. So lonely ::::::::
Ah [!], o ouvir estrelas...

Foto: http://www.nipocultura.com.br/
A lenda:
A princesa Orihime passava os dias tecendo roupas para seu pai, Tenkou, o Senhor Celestial, o qual, notando que a menina sentia-se muito só, apresentou-a ao jovem pastor Kengyu. Orihime e Kengyu se apaixonaram imediatamente e casaram-se em pouco tempo. Tão forte foi a paixão, que ambos esqueceram suas obrigações diárias. A moça não mais tecia e o pastor abandonara o gado. O pai de Orihime, indignado com tamanha irresponsabilidade, resolveu puni-los, transformando os dois jovens em estrelas, obrigando-os a morar em lugares opostos da Via Láctea. E assim foi. Percebendo, entretanto, o sofrimento da filha, Tenkou passou a permitir que o casal se encontrasse, porém apenas uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, e desde que cumprissem a ordem de atender a todos os pedidos feitos na Terra nesta data. Segundo a lenda, todos os desejos são atendidos no momento mágico do encontro entre Orihime e Kengyu.

Aflo - Star Above Mt. Fuji
Sutil em flor
.
Desire
e o meu a casa
que se consome
no fogo um incêndio
basta pra consumar
esse jogo
uma fogueira chega
pra eu brincar de novo."
[Alice Ruiz]

Bertram Bahner, Passion
nada mais...
...para a lua de hoje.
.post ao som de Lacuna Coil :)
Alma imoral

Bill Brandt, 1958
Cortina de contas

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"Porque eu, meu amor, acho graça até mesmo em clichês."
[Adriana Calcanhoto]